Jorge Manilla é um artista nascido na Cidade do México que vive e trabalha entre Oslo, Noruega e Ghent, Bélgica.
Após sua chegada na Bélgica, ele estudou escultura na Royal Academy of Fine Arts em Ghent Bélgica (KASK), e após a conclusão ele se matriculou no programa de graduação em St Lucas University College of Art and Design na Antuérpia, Bélgica, onde no final de sua segunda graduação, ele decidiu continuar com seu mestrado focado em joias de arte e objetos tridimensionais, que concluiu em 2006.
Sem abandonar a sua prática artística, Manilla iniciou a sua carreira como professor, lecionou em diferentes instituições na Bélgica, em cidades como Bruxelas, St Niklass e na Royal Academy of Fine Arts na Antuérpia onde, paralelamente ao seu trabalho docente, também desempenhou realizou pesquisa de doutorado (PhD ) entre 2014 e 2018 sob o nome:
“outros fragmentos de corpos não são apenas pequenas partes”
A partir deste momento Manilla continuou trabalhando como artista independente e como arte educador em diferentes universidades e instituições na Europa (Itália, Espanha, Suécia, Alemanha, Grécia, etc.) Paralelamente, ele trabalha ativamente em projetos independentes com organizações privadas no México, mas principalmente na América do Sul Argentina, Chile e Brasil, país onde Manilla é atualmente muito ativo como tutor em um projeto educacional piloto realizado em colaboração com a escola de joalheria NÚCLEO em São Paulo.
Paralelamente, Manilla é assessor profissional na realização da Brazil Jewelry Week e promotor e gestor da arte joalheria na América Latina.
Em 2017, Manilla obteve o cargo de professor da disciplina de metais e joias artísticas na Academia Nacional de Arte de Oslo, Noruega, cargo que continua ocupando em tempo integral até hoje.
Manilla atua constantemente como artista visual e professor visitante em diferentes instituições oficiais, bem como organizações privadas independentes, atuando como júri, crítico e tutor de programas de arte e também ministrando workshops sobre processos criativos, técnicos e conceituais.
Reconhecido como uma figura-chave na joalheria contemporânea de vanguarda ou na joalheria dark contemporânea, Jorge Manilla utiliza materiais cotidianos e de baixa hierarquia como madeira, couro, papel, algas marinhas e gesso e cria imagens orgânicas monocromáticas e estruturas tridimensionais onde geometria e o orgânico interage de forma contrastante.
Nos últimos anos, Jorge Manilla conquistou o título de rebelde e subversivo pelo uso e transformação de materiais aplicados à joalheria artística, quebrando todos os esquemas e regras do que entendemos quando pensamos quando falamos em joalheria.
A obra de Manilla assenta em objectos/jóias, desenhos e esculturas que parecem ter sido recuperados de um passado com uma história profunda ou, pelo contrário, objectos pós-apocalípticos que nos sugerem pensar num futuro decadente onde os aspectos racionais e emocionais do ser humano estão em constante luta.
O trabalho de Manilla foi adquirido por vários museus, coleções e fundações privadas em todo o mundo.